segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Soneto do Amor Total





Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.



Vinicius de Moraes

2 comentários:

Sepé Tiaraju disse...

Boa tarde

bom feriado

coloquei lá essas duas figuras

mas acho que nem viu

Parabéns ,beijinhos

Anonymous disse...

Oi Pontinho, não tinha visto nao, ficou lindas, amei, obrigada!